Há previsões de ciberataques este ano nas eleições presidenciais dos EUA

Temos vários motivos para prever uma série de ciberataques para 2016.

Dentre os perigos esperados para o próximo ano em matéria de segurança digital estão os ciberataques relacionados às eleições nos Estados Unidos e os roubos de identidade e de dados bancários, tudo em decorrência de um aumento considerável da vulnerabilidade dos usuários na internet.

Estas previsões se baseiam em estudos idealizados pela Websense e realizados em parceria com a empresa de segurança cibernética Raytheon com intuito de redobrar esforços tanto em nível empresarial como pessoal para tratar de proteger nossos dados.

As eleições nos Estados Unidos em 2016

Aproveitando o clima político-social que já está instalado no país, os cibercriminosos estarão sem dúvida de olho nas campanhas políticas e nos candidatos para poder usá-los na sua engenharia criminosa.

Os hackers estarão presentes para atacar os candidatos, seus sites e redes sociais que, desde já, são parte essencial das suas campanhas.

E não se surpreenda se grupos de hackers revelarem informações importantes que possam comprometer a imagem dos candidatos, ainda que este tipo de informação deva ser olhada com cautela, por motivos óbvios.

Transações digitais

Os ataques dirigidos aos celulares utilizando as novas formas de pagamento na web terão um impacto ainda maior este ano, inclusive mais que a EMV.

O crescimento da variedade de formas de pagamento não tradicionais integrados aos celulares, ou através de beacons e carrinhos de compra inteligentes, acabarão por abrir ainda mais brechas na segurança de nossos dados na hora das compras online.

A internet das coisas

As barreiras entre os dispositivos corporativos e os particulares estão caindo mais a cada dia, provocando maiores desafios para a segurança digital como um todo. As indústrias que utilizam um grande número de aparelhos conectados e sistemas em rede para suas funções diárias estarão muito mais vulneráveis a quaisquer tipos de ameaças.

E isso é somente uma ideia do que se espera, pois como afirmou Joshua Douglas, CTO da Raytheon/Websense, a segurança cibernética inteligente já não está focada especificamente em evitar falhas, mas sim em criar resistência e flexibilidade na hora de resolver e minimizar os resultados potencialmente negativos das falhas encontradas.

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