Motorola lança tatuagem digital que desbloqueia smartphone

A Motorola, em parceria com a empresa VivaLnk, está promovendo as chamadas tatuagens digitais como forma de desbloqueio de seus celulares.

As maneiras de desbloquear smartphones não são as mais práticas. Usar a senha de quatro dígitos, mostrar o rosto para o aparelho, ligar os pontos na tela. Seja qual a for a forma, os usuários levam, em média, 2,3 segundos para liberar o dispositivo. Para diminuir esse tempo, a Motorola, em parceria com a empresa VivaLnk, está promovendo as chamadas tatuagens digitais como forma de desbloqueio de seus celulares.

O produto, voltado inicialmente para usuários do Moto X, é uma espécie de adesivo provisório que é colado na pele e pode ser retirado a qualquer momento.  Ao encostar o smartphone no adesivo, a tela é desbloqueada automaticamente, sem a necessidade de senhas ou desenhos.

A ideia foi apresentada ano passado durante a conferência de tecnologia “All Things D” e chega agora ao mercado dos Estados Unidos. É uma criação do Google com a VivaLnk e utiliza tecnologia NFC (Comunicação Por Campo de Proximidade), que permite a troca de informações sem fio. Nesse caso, apenas aproximando o aparelho de um sensor. Um vídeo divulgado pela empresa detalha como funciona a tecnologia.

 

 

A empresa comunicou, por meio de nota, que as tatuagens são do tamanho de uma moeda, projetadas para durar até cinco dias e podem ser utilizadas no banho e em atividades físicas, como natação e corrida. A companhia ressalta  que o objetivo do produto é tornar mais rápido, seguro e menos desgastante o ato de bloquear e desbloquear os smartphones.

“Um usuário demora em torno de 2,3 segundos para desbloquear o telefone e faz isso em média 39 vezes por dia. É um processo que algumas pessoas acham tão inconveniente que elas não bloqueiam seus celulares. Tatuagens digitais tornam mais rápido e seguro esse processo”, explica a nota.

O grande problema dessa tecnologia é a necessidade permanente de compra. Um pacote com 10 tatuagens custa US$ 10. Levando em conta que cada uma delas dura cinco dias, o usuário gastaria, em um ano, cerca de US$ 70, ou pouco mais de R$ 150. 

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