Obama se posiciona sobre briga entre Apple e FBI

Presidente dos EUA falou abertamente sobre o caso e deixou subentendido sua opinião. Confira!

O caso envolvendo a discussão entre Apple e FBI é um dos assuntos mais recorrentes das notícias de tecnologia e também da rodas de política e direitos humanos. No evento South By Southwest (SXSW), o presidente norte-americano Barack Obama foi o mais novo personagem a falar sobre a história. Mesmo sem definir uma posição oficial, Obama problematizou a questão e indicou qual seria seu lado na história.

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Em seu discurso – que foi muito mais focado em inovação – Obama citou o caso e comparou-o a rotinas de segurança adotadas em outros locais da sociedade. Para o presidente, caso não existissem os aparelhos, a polícia só precisaria de um mandado para investigar a casa de um suspeito de sequestro e todos os seus pertences pessoais. Mesmo sendo isso uma “quebra de privacidade”, Obama reiterou que a investigação não seria infundada e que serviria para garantir a segurança de toda a comunidade.

Além disso, o presidente democrata questionou as intenções das empresas de tecnologia em criar sistemas impenetráveis. Segundo ele, isso permitiria que criminosos possam se comunicar e planejar seus crimes com a certeza de que passarão despercebidos pelos monitoramentos virtuais. Mas, independente do lado da história, ele lembrou também que é preciso bom senso e que todos precisam ter cuidado para não se tornarem “absolutistas” em relação às suas opiniões.

Essa não é a primeira vez que uma figura importante da política norte-americana se posiciona sobre a questão. No mês passado, o candidato à presidência pelo Partido Republicano Donald Trump também declarou sua opinião. Para Trump, a solução é muito simples: “Boicote contra a Apple!”. O candidato sugeriu que os consumidores deixassem de comprar produtos da empresa da maçã até que ela liberasse as informações do iPhone do suspeito de terrorismo.

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