Pesquisadores criam “holograma” interativo

Japoneses desenvolveram primeiro "holograma" que permite interação sem machucar a pele humana!

Você já deve ter visto em filmes de ficção científica aqueles hologramas interativos que se materializam e exibem diversas informações. E se você pensa que isso é apenas coisa de filme, os primeiros passos para essa tecnologia se tornar realidade já foram encaminhados. Pesquisadores japoneses conseguiram criar “píxels flutuantes” e interativos, sem causar, pela primeira vez, qualquer dano à pele humana.

A capacidade de projetar pixels personalizados – através da ionização de moléculas de ar – já existe há algum tempo. Entretanto, nunca antes havia sido possível tocá-los sem se ferir. Os vídeos de exemplo mostram o plasma em uma tela imaterial e interagindo com o toque humano. Assim, podemos reproduzir textos e imagens que modificam sua forma de acordo com a interação.

A novidade só é possível graças à velocidade dos lasers emitidos que ionizarão o ar. Eles são extremamente rápidos (algo entre 30 e 270 quadrilhões de segundo) e utilizam uma quantidade bem menor de energia. Por isso, as pessoas que antes poderiam se queimar ao tocar o holograma, agora sentem apenas a sensação áspera de uma lixa ou pequenos choques estáticos.

A longo prazo, o desenvolvimento dessa tecnologia pode ter impactos inimagináveis. Caso os pesquisadores encontrem formas de reproduzir em larga escala, poderemos ver diversos usos para a tecnologia de hologramas interativos. De interações nos computadores durante jogos e até em menus de restaurantes, essa tecnologia “do futuro” irá revolucionar o que conhecemos por interatividade desde o lançamento do touchscreen e do 3D.

Será que os filmes não estão tão fora da realidade como imaginávamos? Que utilidades você consegue pensar para os hologramas interativos? Deixe seu palpite nos comentários!