Notícias falsas: como identificar e se proteger

Notícias falsas são aqueles conteúdos criados com objetivo de manipular a opinião pública e de atingir o maior número de pessoas. Entenda como mentiras que circulam na internet podem ser extremamente prejudiciais

  • “Novela apresentará Beijo gay infantil, diz Fátima Bernardes”;
  • “Senado aprova lei que cancela CNH após 30 dias de vencimento. Compartilhe”;
  • “Homem morre após segurar gases na casa da namorada”.

TODAS ESSAS NOTÍCIAS SÃO FALSAS.

Isso mesmo! Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital, por definição, notícias falsas são conteúdos criados com o objetivo de manipular a opinião pública e/ou de alcançar muitos acessos.

Seus autores usam artifícios, tal qual os exemplos acima, como manchetes polêmicas e conteúdos apelativos para enganar o maior número de usuários.

Aqui, você entende como identificar as notícias falsas e se proteger desses golpes.

Como identificar notícias falsas

Uma pesquisa do Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo apontou que os brasileiros de grandes centros urbanos usam, cada vez mais, as redes sociais como fonte de notícias: eram 47% em 2013, e saltou para 72% em 2016. E é claro que os cibercriminosos se aproveitam disso também.

Então, a primeira coisa que você precisa saber é que elas podem aparecer na sua timeline ou por apps de mensagem.

Simoni alerta que muitas dessas notícias circulam justamente pelo Facebook e WhatsApp. “Ao identificar uma notícia falsa nesses canais, use a própria ferramenta de denúncia do Facebook, avise seus amigos, no caso do WhatsApp, e não passe o boato adiante”, aconselha.

A principal característica das notícias falsas, contudo, você já conhece: conteúdos sensacionalistas e apelativos. Mas há outras pistas. De acordo com Simoni, entre as principais características estão a ausência de links para as fontes dos dados apresentados na “matéria”, uso de nomes de especialistas que não existem, ausência também de assinatura e expediente do veículo. “Ainda pode haver erros gramaticais ou ortográficos, além de promoções e pedidos para que o usuário compartilhe a notícia com amigos”, explica.

Por que notícias falsas são perigosas

Além de enganar, as notícias falsas podem ofender ou comprometer a reputação de alguém ou de alguma empresa. Outra situação bastante prejudicial é quando o boato induz o usuário a baixar um arquivo malicioso (malware) ou a abrir um site falso que, em seguida, pode convencê-lo a informar seus dados pessoais e financeiros.

Para se ter ideia, o dfndr security, único app de segurança com proteção em tempo real contra ataques no WhatsApp, Facebook e SMS, bloqueou 3,1 milhões de malwares e 66,1 milhões de links falsos no quarto trimestre de 2017.

Exemplo de notícia falsa
Notícia falsa identificada e bloqueada por dfndr lab

Isso sem contar que tais notícias podem transmitir orientações prejudiciais – atualmente, atenção, podem usar até a Febre Amarela como armadilha – e causar mobilizações sociais. Um levantamento conduzido pela Veto Digital, à pedido do jornal EL PAÍS, mostrou que 70% das notícias mais compartilhadas sobre o Bolsa Família em 2016 eram falsas.

O que fazer para se proteger

Agora que você já sabe o quanto um boato pode ser prejudicial, não hesite em usar a prevenção e o bom senso como uma ferramenta para impedir que essas mentiras cheguem a mais pessoas.

Outra ação muito importante é manter um antivírus de alto nível de eficácia capaz de detectar links falsos e ataques de malware no celular. O dfndr security é uma opção que identifica e bloqueia essas ameaças em tempo real, com proteção contra ataques também via redes sociais e apps de mensagens.

Para baixar gratuitamente é só tocar aqui.

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