Tecnologia ajuda idosos a manterem sua independência

A tecnologia pode se tornar uma aliada importante para garantir que os idosos possam usufruir de sua liberdade de forma segura. Saiba o por quê.

O Brasil está iniciando um processo que já está consolidado nos países desenvolvidos: o envelhecimento da população. A quantidade de pessoas idosas no país deve triplicar até 2060 e representar 26,7% da população total. E isto vai acontecer em um movimento que demorou até cem anos nos países desenvolvidos. Por isso, uma das grandes preocupações é que a população envelheça de forma saudável e independente.

Estudo da Associação Americana de Aposentados (AARP), que luta pelos direitos de pessoas idosas nos Estados Unidos, apontou que 90% dos idosos do país querem continuar morando em suas próprias casas durante o processo de envelhecimento. No entanto, com o avanço da idade é comum que as pessoas necessitem de ajuda no dia a dia.

Idosos ganham aliado tecnológico para manter qualidade de vida

E é justamente neste quesito que a tecnologia pode se tornar uma aliada importante para garantir que os idosos possam usufruir de sua liberdade de forma segura. Comunicação com os parentes é fundamental nestes casos. Para isso, já existem sensores que podem ser instalados nos armários de remédios para saber se as gavetas foram abertas ou não. Um armário fechado pode significar que o idoso esqueceu de tomar o medicamento.

Outra alternativa são caixas com alarmes e timers para alertar idosos e cuidadores sobre o horário de tomar o remédio. Outro dispositivo pode monitorar eletronicamente a caixa de medicamentos e alertar os contatos cadastrados em caso de a tampa da caixa não ter sido aberta no horário marcado.

A adaptação de um aparelho de segurança contra invasões também pode ser útil. A maioria dos parentes redobra a atenção com seus pais e avós durante a noite e madrugada. Um dispositivo pode enviar mensagens de texto para seu dispositivo móvel se a porta da frente da casa for aberta durante a noite. Outra opção é instalar câmeras dentro de casa para transmitir as imagens para os parentes. É claro que esta é uma solução um pouco invasiva e precisa ser discutida com os idosos.

Ainda existem aparelhos de monitoramento que utilizam um GPS para informar a localização da pessoa. Este tipo de dispositivo é geralmente encontrado no formato de pulseiras bem discretas. Nos Estados Unidos já existem serviços com valor de US$ 30 por mês. Além disso, há centenas de aplicativos disponíveis para tablets e smartphones que podem auxiliar no monitoramento e comunicação com pacientes e idosos.