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Cantora Björk ganha lugar no acervo de museu

O mundo artístico também busca formas de melhor aproveitar a tecnologia e tem recebido reconhecimento. Criado em 2011 para o lançamento do álbum Biophilia, o aplicativo da cantora Björk foi aceito para a coleção permanente do Museu de Arte Moderna (MoMa) de Nova York. O curioso é que esta foi a primeira vez que o museu adicionou um app ao seu acervo.

O aplicativo funciona da seguinte forma: o usuário navega por uma galáxia em três dimensões, passando por trechos e faixas sonoras de uma das músicas selecionadas.  É como se os diversos canais de mixagem da música tivessem sido separados e espalhados por esse espaço tridimensional. No mesmo ambiente, são encontradas estrelas com os nomes de novas músicas da cantora.

O MoMa afirmou, por meio de nota oficial em seu blog, que “o aplicativo reflete o interesse da artista em um processo colaborativo que inclui não só outros artistas, engenheiros e músicos, mas também amadores (as pessoas que fazem o download e executam o app/álbum)”.

A curadora sênior do departamento de arquitetura e design do museu, Paola Antonelli, disse que Björk inovou a forma de como as pessoas vivenciam a música, deixando-as interagir na performance, em vez de só ouvir passivamente. E vai além: “A aplicação mostra uma forte reflexão do interesse de Björk em projetos colaborativos, não só com os artistas, engenheiros e músicos que ajudaram a criar Biophilia, mas com os utilizadores que participaram desta experiência”.

A atitude do MoMa de ter um aplicativo na sua coleção, porém, não é inédita. O Museu Nacional de Design Cooper-Hewitt fez o mesmo no ano passado ao adicionar o app Planetary ao seu acero. O mesmo fez o Museu Smithsonian ao adotar os jogos Halo 2.600 e Flower.

 

Aplicativo usado em escolas

Björk talvez não esperasse, porém, que seu aplicativo se tornasse objeto de estudo em várias escolas. Ele já foi utilizado informalmente em colégios de Paris, Los Angeles e Buenos Aires, e agora pode ser incluído formalmente no currículo de uma série de países do norte da Europa.

O Programa Educacional Biophilia é descrito como uma “exploração multimídia do universo” criada para “inspirar crianças a explorar sua própria criatividade e aprender sobre música e ciência utilizando novas tecnologias

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