O dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, identificou uma série de falsos aplicativos de videoconferência. O mapeamento tem sido feito desde janeiro e, até o presente momento, já contabiliza mais de 44 mil instalações a estes falsos apps. A tendência é que, com mais empresas adotando o trabalho remoto devido a pandemia, o número de instalações cresça.
Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, explica: “Trabalhar em casa acaba aumentando os riscos de comprometimento e vazamento de dados corporativos. Quando uma pessoa utiliza o Wi-Fi de casa, por exemplo, ela não tem o mesmo nível de segurança que teria em uma rede corporativa. Outra questão é o uso de dispositivos pessoais para acessar conteúdos confidenciais de trabalho. Todos estes fatores contribuem para que brechas de segurança sejam exploradas por pessoas mal intencionadas e vazamentos de dados corporativos ocorram”.
Google, Zoom, Skype e Slack são algumas das empresas que foram vítimas de cibercriminosos e tiveram seus nomes utilizados indevidamente em falsos apps de videoconferência. Os prejuízos para aqueles que instalarem os falsos aplicativos podem ir desde o vazamento de credenciais, como logins e senhas, ao roubo e exposição de informações pessoais e bancárias de colaboradores, clientes e fornecedores. “No pior dos cenários, as empresas que instalam e fazem uso desses app falsos podem se tornar alvo de ataques de ransomware, que é quando o cibercriminoso invade e sequestra seu dispositivo e exige o pagamento de uma quantia para que não vaze dados confidenciais”, alerta Simoni.
*Tela de um ataque de ransomware.
Os especialistas do dfndr lab recomendam:
1 – É essencial que as empresas contem com uma a solução contra os vazamentos de dados, como por exemplo o dfndr enterprise, que identifica vulnerabilidade dos sistemas corporativos, em tempo real, e as combate antes que se tornem um problema.
2 – Pesquise os sites oficiais, verifique quem é o desenvolvedor dos apps que vai baixar em seus dispositivos corporativos, leia as avaliações de usuários e desconfie caso sejam insuficientes ou negativas.
3 – Crie senhas diferentes para cada serviço. Utilizar sempre a mesma aumenta a chance do cibercriminoso conseguir acesso a outras contas empresariais.
Você já ouviu falar em Zero Trust? O termo, que significa “confiança zero”, é uma…
O cenário da segurança digital está mais desafiador do que nunca para usuários de smartphones.…
As fraudes digitais direcionadas ao popular sistema de pagamento Pix do Brasil aumentaram drasticamente nos…
O avanço da tecnologia e, especialmente, da inteligência artificial (IA) está transformando o cenário da…
A XP Investimentos, uma das maiores corretoras do Brasil, confirmou um incidente de segurança que…
"Golpe do @", o novo golpe descoberto com o dfndr security já tem mais de…