Mais um golpe envolvendo hackers foi descoberto esta semana. Desta vez utilizando dados bancários passados pelos usuários através de mensagens de texto contendo softwares maliciosos. A quadrilha já roubou mais de R$ 7,5 milhões, diz a Polícia Federal (PF). Segundo a PF, o grupo de hackers enviava mensagens de texto (SMS) solicitando aos usuários que clicassem em falsos links e preenchessem um cadastro.
Neste caso, como reconhecer quando é ou não um golpe? A dica do time de segurança do DFNDR, o principal aplicativo antivírus do Braisl, para não cair neste e em tantos outros golpes é contar com uma ferramenta de Antiphishing ativa no celular, que detecta quando há um site ou link malicioso.
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A ferramenta Navegação Segura (Antiphishing) do DFNDR, por exemplo, bloqueia diariamente 700 mil páginas criadas por bandidos, mas eles estão sempre atrás de novas oportunidades e brechas, não é mesmo?
Para não virar estatística, a recomendação dos especialistas é sempre rodar uma verificação de vírus quando achar um link “estranho”. Além disso, vale a pena entrar em contato com o banco através do número oficial e não aquele que enviou o SMS.
Como funciona?
Além de roubar as informações pessoais através do cadastro falso que o usuário preencheu, a quadrilha contava ainda com integrantes dentro das empresas de telefonia.
Com isso, os hackers conseguiam invadir as linhas de telefone dos usuários que tiveram as informações pessoais roubadas. Quando o banco tentava ligar para confirmar alguma movimentação suspeita, quem atendia era um membro da quadrilha.
Em menos de um ano, o ressarcimento aos clientes já custou aos bancos R$ 7,5 milhões. O delegado que investiga o caso, Madson Henrique Tenório, acredita que este valor irá aumentar consideravelmente até o final da investigação.
Roubo
Nas últimas semanas, tem crescido o número de páginas falsas feitas especialmente para dispositivos móveis, que estão sendo disseminadas via SMS. Os bancos mais visados são Banco do Brasil, Itaú, Santander e Banco de Brasília. Somente em uma semana a Psafe mapeou pelo menos dez novos ataques. Somente um deles teve pouco mais de 500 acessos.
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