Durante décadas, as favelas cariocas, endereço de ¼ da população da cidade sequer apareciam nos mapas da cidade. Porém, a transformação social observado nos últimos anos não só fez com que essas localidades passassem a ser notadas por governantes e pela população geral, mas transformaram-nas em focos para inciativas públicas e privadas e referências culturais para os moradores do asfalto.
Na esteira da atratividade exercida pelas favelas e do desenvolvimento local, gigantes da internet buscam deslanchar inciativas nestas localidades. Microsoft e Google pretendem mapear suas ruas, ruelas, becos e localizar os micronegócios existentes nestes endereços, confirmando suas vocações para a economia formal.
Segundo o Google, mais de 85% da população das favelas tem celular e se conecta regularmente à internet. A inclusão dessa população no radar das empresas se deve ao fato de necessidade de ampliação de mercados nos países emergentes, diminuindo o impacto da maturação dos mercados europeu e norte-americano.
A Microsoft, por meio da sua empresa de busca Bing, mapeia as favelas do Vidigal e da Maré e pretende chegar a 40 favelas cariocas até o fim deste ano, além de levar o serviço a outros países em desenvolvimento. Já o Google mapeia o Vidigal, a Rocinha e a favela do Caju para incluí-las no Google Maps.
O objetivo das empresas é ampliar o leque de usuários e, com isso, vender mais publicidade. As inciativas são bem vistas por uns e com desconfiança por outros, que temem estar sendo utilizados apenas para gerar receitas às empresas, que não negam a intenção, mas dizem contribuir para a construção de percepção de uma cidade integrada. Fora a visibilidade maior dada aos empreendimentos listados nos mapas das empresas.
O Comitê Olímpico do Rio de Janeiro também anunciou parceria com duas gigantes do setor de videogames e apresenta acordo para levar as favelas do Rio para as telas dos videogames no mundo inteiro, como cenários destes dois jogos já bem famosos. É favela chique ou não é?
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