A cada ano que passa, mais pessoas estão compartilhando seus dados, perfis e preferências em diversos grupos, seja por meio de redes sociais, comércio eletrônico, listas de leituras, jogos e as infinitas possibilidades de serviços de smartphones e tablets. É por isso que uma tendência crescente começa a ganhar mais corpo em 2014: o Crowdshaping.
Apesar de não ser uma novidade, o Crowdshaping vem se fortalecendo nos últimos meses. A diferença é que, por meio de uma “curadoria da multidão”, chegamos à personalização individual, seja em tempo real ou em produção estratégica de longo prazo.
Um bom exemplo é o aplicativo ChekinDJ, criado pela Mobile Radicals. Trata-se de uma espécie de jukebox que usa tecnologia NFC para sincronizar as músicas dos dispositivos móveis dos clientes das casas noturnas do Reino Unido. Nele, os usuários se registram e detalham seus estilos musicais. No site há uma lista de estabelecimentos que têm a jukebox. Quando o cliente chega ao local, basta fazer o check-in na máquina por meio de seu dispositivo NFC. A jukebox reconhece e imediatamente cria uma playlist para o cliente.
O Kutsuplus também é outro serviço interessante. A divisão de transportes de Helsinque, na Finlândia, permite à população da cidade pedir um micro-ônibus usando o celular. O passageiro escolhe o ponto de partida e o de chegada. Cada ônibus comporta nove pessoas, que podem optar por viagem particular ou compartilhada. O Kutsuplus ainda calcula as rotas mais rápidas para diversas paradas.
Na África também temos um bom exemplo. Em maio de 2013, o laboratório de pesquisa de Dublin da IBM usou dados de celular para ajudar a retraçar as rotas de ônibus em Abidjan, a maior cidade da Costa do Marfim. Os pesquisadores usaram dados sobre horário e localização – coletados através de ligações e mensagens de texto – para acessar as rotas mais frequentes dos usuários de transporte público, e então as compararam à infraestrutura de transporte público existente. De acordo com os dados, havia 65 melhorias possíveis para reduzir o tempo de deslocamento em 10%.
Especialistas esperam que este tipo de serviço se estabeleça, mesmo que aos poucos, em diversos países do mundo, melhorando questões como mobilidade urbana e aumentando a interatividade entre clientes e empresas, do entretenimento aos serviços.
A tendência crescente do Crowdshaping pode ser dividida em duas formas:
Crowdshaping de pequeno porte: formatação (e reformatação) em tempo real de um serviço, de acordo com as preferências das pessoas em um escritório, restaurante, avião etc: enfim, em qualquer lugar, no exato momento desejado.
Crowdshaping de grande porte: serviços redesenhados a partir da inteligência gerada pelos dados agregados sobre as preferências ou comportamento de grandes números de consumidores.
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