Conheça Palantir, o software social para evitar catástrofes

As mais conhecidas e valiosas empresas de tecnologia estão baseadas no Vale do Silício. Apple, Facebook, Google, AMD, Yahoo!, HP, Intel, Microsoft, entre outras, estão todas por lá. Outra companhia também funciona na região. Você talvez não conheça a Palantir, cuja sede fica em Palo Alto.

Apesar de muito menos midiática do que suas companheiras, a empresa é uma das mais valiosas da região. Tudo isso por conta do complexo software desenvolvido pela Palantir, que se utiliza de uma imensa quantidade de dados, que vão do volume de chuvas a transações financeiras, para calcular probabilidades de ocorrências de eventos.

O faturamento da Palantir deve alcançar US$ 1 bilhão este ano, a maior parte proveniente de companhias interessadas em adaptações do software para seus nichos de mercados. A estimativa é de que o valor de mercado da empresa alcance US$ 9 bilhões.

Uma rodada de venda de ações da empresa para investidores foi realizada em dezembro do ano passado. No total, a Palantir já conseguiu captar US$ 900 milhões. A companhia foi fundada em 2004. Parte dos recursos, cerca de US$ 2 milhões, veio da Agência Central de Inteligência (CIA, em inglês). 

Entretanto, a companhia ainda não é muito rentável, porque a maior parte do trabalho da Palantir é humanitária. O software já foi o responsável pela descoberta de redes terroristas, pela ajuda na recuperação de desastres naturais e pelo mapeamento de rotas seguras em Bagdá.

Por isso, o cofundador e executivo-chefe da Palantir, Alex Karp, ainda reluta listar a empresa na bolsa de valores. Ele teme que o foco na lucratividade e no preço da ação desvirtue a missão principal da companhia, que, segundo ele, é usar o software para ajudar o mundo.

De acordo com Karp, um IPO (oferta inicial de ações na bolsa) seria corrosivo para a cultura e os resultados da empresa. A venda do software para empresas privadas é a responsável pelo crescimento da companhia. O programa da Palantir ajudou o banco de investimentos JP Morgan Chase a evitar fraudes cibernéticas. A fabricante de chocolatas Hershey’s também já lucrou com uma adaptação do software ao seu setor de mercado.

Este cuidado da Palantir em manter o caráter social da empresa causa polêmicas entre os 1,5 mil funcionários. Parte dos trabalhadores é contra o contrato com o governo britânico, por conta das leis contra a imprensa. Outro grupo acredita que a Palantir não deveria ajudar Israel, devido às duras políticas impostas aos palestinos. A companhia se nega a trabalhar com a China.

Redação PSafe

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