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Tecnologia brasileira de reconhecimento facial é destaque em conferência na Europa

O programa de controle e prevenção à Covid-19 da Eletrobas Furnas que utiliza o aplicativo KeyApp, desenvolvido pelo Grupo CyberLabs, foi destaque em um dos principais eventos de tecnologia e inovação da Europa, a Conferência Europeia sobre Impacto da Inteligência Artificial e da Robótica (ECIAIR), realizada virtualmente em novembro de 2021, pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL).

O programa permite o controle de acesso dos funcionários sem contato físico, dispõe aferição de temperatura em totens posicionados na entrada de usinas, subestações e escritórios de Furnas e possibilita a realização de auto anamnese pelos funcionários para acrescentar ainda mais segurança.

“Nós já havíamos apresentado o estudo inicial sobre a tecnologia desenvolvida por FURNAS para controle da Covid-19 na ECIAIR 2020. Agora, pudemos levar os resultados de sua aplicação, que são impactantes: alcançamos taxas de contaminação inferiores à média das empresas do setor elétrico e os riscos para os nossos colaboradores foram mais baixos”, explica Claudia Pocho, da Superintendência de Gestão de Pessoas da Eletrobras Furnas, que apresentou o programa ao lado de Carlos Frederico Maciel, da CyberLabs.

O estudo mostrou que o maior índice de afastamentos por Covid-19 registrado pela companhia foi de 7/1000 funcionários, em março de 2021, quando a média das empresas listadas no Ministério de Minas e Energia foi de 9/1000.

O CEO do Grupo CyberLabs, Marco DeMello ressalta que “Esse é mais um exemplo de como a I.A. pode revolucionar a vida da humanidade. O desenvolvimento da própria vacina contra a Covid-19, que também aplicou I.A., demonstra o quanto Inteligência Artificial é transformadora e precisa ser o quanto antes democratizada”.

Como funciona o KeyApp

Associada ao reconhecimento facial e identificação da temperatura corporal, a ferramenta disponibiliza um questionário para que os funcionários preencham diariamente no aplicativo uma autoavaliação sobre sintomas, hábitos durante a pandemia, locais que costuma frequentar, se houve contato com pessoas contaminadas, vacinação, além de dados gerais de saúde. As informações são coletadas e processadas na nuvem.

Como resultado, o aplicativo calcula o risco do funcionário, havendo quatro possíveis classificações: baixa, quando o pré-acesso é liberado; média, quando o pré-acesso também é liberado mas o usuário recebe recomendações para evitar contaminação por COVID-19 por meio de notificações; alta, na qual o acesso é condicionado a avaliação individual médica e a equipe de saúde é acionada; e muito alta, quando o acesso não é autorizado e o aplicativo notifica a equipe médica para que entre em contato imediatamente com este funcionário.

A pontuação de risco reflete a previsão de infecção por COVID em estágio inicial ou infectado há pouco tempo. Ela é calculada por um conjunto de índices, um de sistema especialista médico, e outro modelo de aprendizagem de máquina, no qual o treinamento de IA é supervisionado usando o conjunto de dados gerados por informações de preenchimento de usuários e resultados de teste para infecção de coronavírus pelos usuários.

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