7 tecnologias do nosso cotidiano que foram inventadas na guerra

Guerras nunca são boas, causam dor, pânico e sofrimento para famílias de soldados e civis envolvidos ou não com os conflitos. Mas apesar disso, as guerras já impulsionaram a indústria e muitos dos equipamentos criados por exércitos em batalhas, hoje, fazem parte do nosso dia a dia.

Confira abaixo, uma lista com sete equipamentos desenvolvidos em tempos de guerra:

Forno de Micro-ondas

Muito utilizado para esquentar aquele almoço, fazer macarrão instantâneo ou pipoca, o micro-ondas que hoje conhecemos surgiu graças a mente de Percy Spencer, engenheiro americano que trabalhava com a tecnologia de ondas eletromagnéticas para construir radares mais eficazes.

Durante um dos testes, o engenheiro percebeu que uma barra de chocolates que carregava em seu bolso derreteu. Logo, Spencer concluiu que o chocolate foi derretido pelas micro-ondas. Não demorou muito para a tecnologia ser testada para os fins culinários e invadir organizações ligadas ao exército e governo norte-americano.

Câmeras Digitais

No final da década de 50, tornou-se comum o envio de satélites espiões capazes de fotografar determinadas regiões do Globo. Essa técnica foi fundamental para acompanhar o deslocamento de tropas e a posição do inimigo. Mas esse tipo de equipamento não operava de forma prática, já que as imagens eram enviadas por meio de um filme fotográfico liberado pelo satélite na atmosfera da Terra. A recuperação do filme gerava grandes operações que nem sempre obtinham sucesso.

Foi quando, em 1976, a NASA lançou o satélite KH-1 equipado com câmera óptico-elétrica capaz de enviar as imagens em formato digital para o solo terrestre. O princípio básico dessa tecnologia faz parte das câmeras digitais disponíveis no mercado.

Internet

Pouca gente sabe, mas a internet que utilizamos hoje foi uma invenção do governo americano durante a Guerra Fria. O governo queria criar uma base de dados descentralizada, garantindo que a informação não fosse perdida em caso de bombardeio em uma das centrais. Assim, a ARPA (agência militar responsável pelo projeto) criou a ARPANET.

O acesso permaneceu restrito ao exército por anos, sendo liberado mais tarde para comunicação entre universidades para a troca de estudos e teses acadêmicas. A abertura para o público em geral só ocorreu de fato em 1998.

Computadores

Sim! A máquina que permite a existência da internet, a criação de inúmeras ferramentas e impulsiona o mundo foi mais uma criação de para tempos de guerra. O ENIAC foi o primeiro computador eletrônico do mundo e foi projetado durante a Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos. O dispositivo que ocupava salas inteiras só ficou pronto em 1946, já após o fim da guerra.

O computador robusto ocupava 167 metros quadrados, pesava 30 toneladas e realizava apenas 5 mil operações por segundo. Um número que só não perde para uma calculadora e só para ter ideia, o Pentium de 150 MHz era capaz de realizar 150 milhões de operações no mesmo espaço de tempo.

Ambulâncias

Foi no fim do século 15 que o exército espanhol desenvolveu um serviço de resgate para soldados em fronte de batalha. Mas as ambulâncias espanholas não buscavam seus soldados durante a batalha, procedimento que ocasionava em muitas mortes.

Mesmo assim, a atitude adotada pelas forças do país atraia muitos voluntários ao serviço militar na Espanha. Foi só em 1793 que, na França, que carruagens adentravam o fronte durante a batalha para atender os feridos e fornecer primeiros socorros. Na Segunda Guerra veículos motorizados e adaptados para socorrer feridos fazia parte da realidade de muitas inúmeras tropas.

GPS

Se hoje você não consegue mais andar na sua cidade sem um aparelho GPs ou um software de localização, saiba que isso se deve a um sistema de navegação via rádio estabelecido na Segunda Guerra Mundial.

Por ser criação norte-americana, o padrão de comunicação GPS tem prioridade paras o exército daquele país. Por isso que existe muitos projetos para criar uma alternativa ao GPS.

Produção de antibióticos em massa

Na Segunda Guerra Mundial que a penicilina passou a ser produzida em massa, o objetivo era tratar milhões de soldados doentes no meio da guerra