Categorias: Cibersegurança

PSafe alerta sobre os perigos de instalar programas crackeados

Um perigo constante ronda a internet. A tentação de baixar um software de graça em vez de pagar pelo produto original pode ser um grande risco para a sua máquina. Isso porque a maioria desses softwares usam os chamados cracks, feitos para desbloquear e desproteger programas pelos quais, na maioria dos casos, você deveria pagar para poder utilizar. São facilmente encontrados na internet e existem vários sites criados com a finalidade única de distribuí-los.

Mas o que muitos não sabem é que utilizar um crack é uma atividade ilegal e, além de tudo, perigosa. É ainda pior do que piratear um programa, pois além de não pagar pelo software, você ainda altera seu código original, o que também é crime.

O uso de cracks pode trazer danos irreparáveis a seu computador, já que eles são feitos por alguém que, na maioria das vezes, está na intenção de invadir a máquina de alguém. E o invasor faz isso por meio de trojans (cavalos-de-Troia), malwares que parecem fazer uma coisa e na verdade fazem outra, de forma oculta.

Enquanto a pessoa roda o crack para registrar seu programa, ele se instala na memória do micro e monitora suas atividades, capturando senhas, números de cartão de crédito, dados bancários, enfim, tudo o que interessar ao autor do vírus.

Quando crackeamos um software, estamos destruindo um arquivo original, e colocando no lugar dele um criado por terceiros, que vai modificar o desempenho do software e do OS que está o rodando.

Cracker e crackeado

As práticas criminosas na internet também geram nominações específicas. O cracker é a pessoa que invade os sistemas a fim de quebrar os códigos de segurança. Quando o criminoso tem sucesso em suas ações, diz-se que o programa invadido foi crackeado, ou seja, teve a sua segurança quebrada.

Em alguns casos, o cracker consegue descobrir o algoritmo usado pelo fabricante do software para gerar números seriais e cria um programa que gera quantos números seriais válidos quiser.

Outra possibilidade é usar um editor hexadecimal para procurar a rotina que verifica o serial dentro do programa. Muitos programas podem usar uma única variável para verificar se o software foi registrado ou não, e basta alterar alguns poucos bits para transformá-lo na versão completa. Isso é geralmente descoberto via comparação, ou seja, comparando os arquivos do programa não registrado com os arquivos depois do registro.

Invasão remota

Muitos cracks também podem instalar no PC da vítima uma espécie de programa servidor para que alguém possa acessar e operar a máquina remotamente. E isso não é um trabalho fácil para qualquer antivírus impedir, pois eles não têm como bloquear o uso de um programa que você mesmo instalou e acionou, a menos que o programa utilizado para fazer o crack do programa original tenha deixado vestígios. O PSafe Total já pode te proteger de diversos programas adulterados para fins maliciosos, já que conta com variados níveis de proteção, mas como os cracks são lançados com muita frequência, podem trazer algum trojan desconhecido, aí é muito difícil que qualquer antivírus o reconheça.

A melhor forma de se proteger contra essa ameaça é não instalar programas piratas, já que você não tem como saber se esse ou aquele crack é confiável ou não. Dê preferência aos softwares originais, e se livre desse crime de obter programas falsificados. 

Redação PSafe

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