Categorias: Ciberataques

Links maliciosos foram acessados 331 vezes por minuto no 3º trimestre de 2018

A quinta edição do Relatório da Segurança Digital no Brasil, divulgada pelo dfndr lab, laboratório de cibersegurança da PSafe, revela que brasileiros acessaram 331 links maliciosos por minuto entre os meses de julho a setembro de 2018. Ainda de acordo com os dados do laboratório, Phishing via app de mensagens, tipo de página falsa que obriga o usuário a fornecer dados pessoais e compartilhar um link com seus contatos em mensageiros como WhatsApp, foi o principal meio para disseminar links maliciosos, totalizando 16,7 milhões de detecções no período.

1 em cada 5 brasileiros foi potencialmente alvo de ciberataques

Somente no terceiro trimestre deste ano, foram registrados o total de 43,8 milhões de ciberataques em todo o país. Com base nos dados da população brasileira do IBGE, o dfndr lab calculou que aproximadamente 1 em cada 5 brasileiros foi potencialmente vítima de links maliciosos. Embora o número de detecções tenha se mantido regular durante o período, o mês de julho registrou o maior número de ataques.

Ciberataques via links maliciosos detectados no terceiro trimestre de 2018

Emilio Simoni, Diretor do dfndr lab, explica que houve uma redução de 31,4% no número de ataques via links maliciosos entre os meses de julho a setembro de 2018, quando comparado ao trimestre imediatamente anterior.
“Apesar da sensível queda percebida entre os trimestres, não podemos olhar para essa informação de forma simples e genérica. Os ciberataques não estão diminuindo. O que vimos, neste período, foi uma combinação de fatores que englobam a redução do foco em grandes eventos que envolvam questões público-financeiras, como FGTS e PIS/Pasep, e de datas comemorativas de alta relevância para o varejo, além de uma intensificação de controle por parte de grandes empresas, já que denunciamos as páginas falsas para as marcas afetadas tão logo as identificamos”, esclarece Simoni.

Total de acessos a links maliciosos no Brasil

Phishing via app de mensagem foi o principal meio de disseminação de links maliciosos

Com 16,7 milhões de detecções no trimestre, o que representa 38,2% do total de registros no período, a categoria de Phishing via app de mensagens se mantém, pela quinta vez, como o meio favorito dos cibercriminosos para espalhar links maliciosos. Em segundo lugar, aparece a Publicidade suspeita, com 12,9 milhões registros e, em terceiro lugar, Notícias falsas, com 4,8 milhões de ciberataques.

Principais categorias de links maliciosos

Leia mais: Detecção de golpes via WhatsApp é três vezes maior entre homens

1 em cada 4 pessoas do Sudeste foi potencialmente vítima de ciberataques

Como divulgado no Relatório da Segurança Digital no Brasil anterior, a região Sudeste foi, novamente, a principal mira dos cibercriminosos para disseminar ciberataques, totalizando mais de 19 milhões no número de detecções realizadas pelo dfndr lab em todo o Brasil no 3º trimestre deste ano. Juntos, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo concentraram 50% dos registros a ciberataques no período.

Leia mais: Brasileiros acessaram fake news 4,8 milhões de vezes entre julho e setembro de 2018

Como se proteger de links maliciosos

Os especialistas em segurança do dfndr lab listaram três dicas importantes para se proteger de links maliciosos:

1- Tenha um antivírus instalado no seu celular. O dfndr security, por exemplo, é o único aplicativo de segurança que oferece proteção em tempo real contra ataques dentro do WhatsApp, Messenger e SMS. Com a função Bloqueio de Hackers ativada, sempre que você receber ou acessar um link malicioso, será enviado um alerta ao seu celular para impedir qualquer tentativa de golpe ou roubo de dados. Você pode baixar o dfndr security grátis aqui.

2- Sempre desconfie de grandes descontos, ofertas muito abaixo do valor de mercado e vagas de emprego, principalmente se forem compartilhados em mensageiros, como o WhatsApp. Procure conferir a veracidade da informação nos sites oficiais das marcas.

3- Não toque em links sem verificar se estes são seguros. Na dúvida, utilize a análise de links do dfndr lab, que analisa se um link apresenta risco em potencial ou não em poucos segundos. O serviço é gratuito e pode ser acessado pelo Android, iOS ou computador.

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