Os 500 milhões de usuários ativos do serviço de mensagens online já rendem golpes a empresas que investem em SPAM como estratégia de marketing de digital e enchem o bolso de empresas que desrespeitam regras do WhatsApp e enviam mensagens com finalidade publicitária.
Uma delas é a Whatsgateway, que anuncia seu produto: “com nosso serviço te ajudamos a enviar propaganda para usuários do WhatsApp”. Mas nos termos de uso do WhatsApp, a empresa é clara ao proibir: “sistema automático (…) que acesse o serviço de maneira a enviar mais requisições de mensagens aos servidores do WhatsApp em um determinado período do que um ser humano é capaz de enviar (…) no mesmo intervalo de tempo”.
O teste realizado pelo Mobile Time funcionou, mas com o sistema de bloqueio de SPAM do WhatsApp conseguiu barrar o recebimento de novas mensagens, apesar de a empresa que negocia o serviço garantir que consegue burlar a função do app. Antiético ou crime, o serviço entrega além de mensagem maior que o SMS, com até 500 caracteres, pode acompanhar foto e vídeos e aceita pagamento via cartão de crédito, transferência bancária e PayPal.
Os preços são baixos, o que permite também a pessoas físicas fazer o investimento. O pacote mais simples, com 5 mil mensagens SPAM, sai por US$ 75. O mais caro, com 100 mil mensagens, sai por US$ 1 mil.
Em 2012, o WhatsApp já havia sido alvo de correntes de SPAM que pediam às pessoas para repassar a mensagem a fim de confirmar os números dos usuários ativos e impedir que o serviço passasse a ser pago.
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