5 mitos sobre vírus para celulares

Time de segurança do DFNDR esclarece mitos sobre ameaças digitais a smartphones

Pesquisas mais recentes mostram que 78% da população com mais de 10 anos têm um celular. Geralmente, esses dispositivos móveis contêm muito mais informações pessoais – como senhas de banco e informações do cartão de crédito – do que os computadores e acompanham os usuários durante todo o dia. Não à toa, smartphones são frequentemente alvo de ataques maliciosos.

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Em março de 2016, o aplicativo DFNDR bloqueou cerca de 8,3 milhões de tentativas de ataques a celulares Android. Apesar do número recorrente de ameaças, ainda há muita desinformação sobre como elas funcionam. Para esclarecer alguns mitos, consultamos os especialistas de segurança do DFNDR:

1. Um vírus pode atacar a bateria
Um vírus não é capaz de atacar um hardware, ou seja, ele não pode atacar uma peça física do aparelho. No entanto, ele é capaz de afetar drasticamente a bateria. O que acontece é que o vírus precisa utilizar a memória e o processador para funcionar e abrir vários processos no celular. E quanto mais processos abertos, mais a carga será consumida. Portanto, o vírus não ataca a bateria efetivamente, mas pode comprometê-la – e muito – indiretamente.

2. O vírus de smartphone pode se espalhar pelo ar
Para isso acontecer é preciso que alguém monte uma antena pirata e transfira todas as instruções operacionais do sistema do celular. Embora haja alguns casos registrados nos Estados Unidos, eles são extremamente raros.

3. Um vírus é capaz de estragar ou queimar o celular
Este é o mesmo caso da bateria: vírus de software não atacam hardware.

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4. Os vírus são criados pelas próprias empresas de antivírus
A teoria da conspiração pode até dizer que sim, mas, os especialistas afirmam categoricamente: “uma empresa de antivírus séria não cria vírus e sim o estuda para criar métodos de prevenção”.

5. É difícil um vírus atacar o celular com tanta tecnologia
Não é nada difícil. Hoje, os números de ameaças criadas por dia para Android são altos, maiores do que a quantidade criada para Windows, por exemplo. “Pelos dados que temos mensalmente, podemos entender essa evolução”, comenta os especialistas em relação ao Mapa de Ameaças da PSafe do mês de março, que registrou 137% mais ataques comparado ao mês anterior.

Assim como a tecnologia está mais sofisticada, as armadilhas criadas pelos cibercriminosos também estão, por isso, é preciso se precaver.

Como se proteger

No celular, a dica básica de segurança é não fornecer dados pessoais ou bancários em mensagens trocadas, desconfiar de links desconhecidos e evitar fazer download de conteúdos duvidosos, que geralmente abordam temas polêmicos para chamar mais atenção.

No entanto, para garantir a segurança digital, além de se prevenir, é importante investir em um antivírus. O DFNDR é um aplicativo gratuito que garante proteção em tempo real para que o usuário Android use suas mídias sociais, o internet banking, faça compras, converse e troque arquivos com máxima privacidade.

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