72% da população dos EUA rejeitam o Google Glass por questão de privacidade

    A cada dia parece que toda a euforia e expectativas geradas pelo anúncio do desenvolvimento do Google Glass cessaram. As inúmeras funcionalidades do novo gadget, que chega […]

 

 

A cada dia parece que toda a euforia e expectativas geradas pelo anúncio do desenvolvimento do Google Glass cessaram. As inúmeras funcionalidades do novo gadget, que chega ao mercado no próximo dia 15, agora são recebidas com receio pela maioria dos norte-americanos, foi o que revelou pesquisa realizada pela empresa Toluna.

Segundo o estudo, 72% da população dos Estados Unidos rejeita o novo dispositivo, sendo que o principal motivo para essa espécie de negação é a preocupação com a privacidade. Entre os pesquisados, o maior medo está em um possível ataque de hackers, que resultasse em um controle do aparelho para ter acesso a fotos e gravar vídeos sem conhecimento do proprietário.  

 

jovem usa Google Glass adaptado em um óculos escuro

 

Casos recentes com donos de um Google Glass podem reforçar a veracidade da pesquisa. Recentemente dois episódios ganharam repercussão da imprensa, quando um homem foi retirado de um restaurante por estar usando o aparelho, e em outro caso, quando um homem foi retirado do cinema por estar com o óculos da Google.

Já o Tio Sam parece ter gostado…

 

 

Segundo o site Venture Beat, a Força Aérea dos Estados Unidos está estudando o uso do Google Glass em campo de batalha. Atualmente, os soldados das forças armadas norte americanas já utilizam wearables capazes de registrar áudio e vídeo. Por conta desse equipamento que o Presidente Barack Obama conseguiu acompanhar a operação que matou o terrorista Osama Bin Laden.

O problema está pelo fato que esses equipamentos minicomputadores adaptados com uma câmera, presente no capacete ou em óculos. O problema está pelo fato de que o equipamento é complicado de usar por interferir na mobilidade e visão do soldado.

Por outro lado, o Google Glass é discreto, leve e tem pouco gasto de energia. Ainda assim, o equipamento deve exigir adaptações, já que temperaturas elevadas podem prejudicar o aparelho, sem contar que o mesmo é frágil para inúmeras situações comuns em um campo de batalha.

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