Celulares que não são smartphones podem estar em extinção

Os smartphones já representam 76% dos aparelhos usados no Brasil, de acordo com pesquisa divulgada no mês de julho.

Eles nasceram revolucionários. Hoje, estão entrando em extinção. Os celulares tradicionais desaparecem das lojas e dos bolsos dos usuários. Os smartphones já representam 76% dos aparelhos usados no Brasil, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), divulgada no mês de julho. A cada quatro aparelhos de celular vendidos no Brasil, três são smartphones.

Nos primeiros cinco meses de 2014 foram vendidos 28,2 milhões de celulares, um avanço de 8% sobre o mesmo período de 2013. Desse volume, 69% (19,5 milhões) rodavam um sistema operacional, eram capazes de baixar aplicativos e mais refinados do que os modelos tradicionais, chamados de “feature phones”.

Em maio, a proporção de celulares inteligentes avançou e chegou a 76% do total das vendas. A previsão para o ano é que o mercado chegue a 64,9 milhões de unidades. Os aparelhos mais complexos devem fechar o ano com 72% do mercado (46,8 milhões), enquanto os modelos convencionais devem ficar com 28% do total (18 milhões).

Celular Nokia tradicional: fim de uma era

A queda dos celulares comuns e o crescimento dos smartphones levaram a Microsoft a anunciar o fim da produção dos “feature phones”, como o clássico Nokia 3310. A empresa, que comanda a marca, planeja acabar com esses aparelhos para privilegiar o lançamento de dispositivos com Windows Phone.

Assim, o que antigamente era a Nokia, sob o comando da Microsoft, se tornará uma fabricante de Windows Phones apenas. O comunicado diz que todos esses aparelhos entrarão em “modo de manutenção”. Isso significa que o suporte e os serviços ligados a eles serão encerrados em 18 meses. Novos recursos e atualizações não acontecerão mais. 

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