O futuro da carga: carregador sem fio e bateria que dura mais

Em breve os celulares receberão carga sem a necessidade do uso de fios e a bateria ainda vai durar mais!

Dois problemas enfrentados por quem usa muito o smartphone podem estar perto do fim. O primeiro, a compatibilidade de carregadores, quando não possuem entrada USB. O segundo, chegar com bateria até o fim do dia.

Um dos principais gargalos da vida móvel dá sinais de resolução, a satisfação com o carregamento do celular e o seu pleno uso por pelo menos um dia inteiro.

Conheça Tango: carregador múltiplo sem fio

Tango é o primeiro carregador inalámbrico QI compatível com vários dispositivos. Assim, parece mais perto a aposentadoria dos múltiplos carregadores dentro de casa. E até indica que um dia os aparelhos virão sem o conector de eletricidade. E o mais legal, Tango pode recarregar dois ou mais dispositivos de uma vez. Assim você não precisa mais discutir com seu amigo ou irmão para decidir quem tem prioridade de recarga de acordo com a porcentagem que resta das baterias.

O problema é a tecnologia se popularizar e atingir os celulares da gama média, já que normalmente os aparelhos compatíveis são de alta gama ou tops de mercado. Tango é da PowerSquare e vem com a tecnologia APF, que não exige uma posição específica para iniciar a recarga, tem adaptação livre e funciona por bobinas transmissoras.

Bateria ovo pode durar três vezes mais

E se combinado à praticidade da recarga, a carga da bateria ainda durasse mais tempo? Sim, isto também está por vir. O MIT (Massachusetts Institute of Technology) anunciou a bateria ovo, com três vezes mais capacidade que as baterias atuais disponíveis no mercado.

Um dos entraves ao aumento de capacidade das baterias residia na limitação de fabricantes em mexer nos seus tamanhos. O componente não poderia crescer e ir na contramão da diminuição dos aparelhos celulares, ao menos em espessura. A descoberta do MIT aponta para uma capacidade até três vezes maior de armazenar energia ao construir o aparato com nano-partículas de dióxido de titânio e alumínio.

E as vantagens não param por aqui, além de manter o tamanho e aumentar a capacidade de armazenamento de energia, a vida útil é igual ou superior, permitindo aproximadamente 500 ciclos de carga, e com um custo menor e a possibilidade de produção em massa.

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