Lei de Moore: capacidade de processamento de PCs dobra a cada dois anos

A regra não é nova, a Lei de Moore foi cunhada em 1970 e afirma que a velocidade ou capacidade de processamento de computadores dobra a cada dois anos

A regra não é nova, a Lei de Moore foi cunhada em 1970 e afirma que a velocidade ou capacidade de processamento de computadores dobra a cada dois anos, e segue valendo, mesmo sem ser muito conhecida em meio aos técnicos de informática. A lei é ainda mais precisa ao estabelecer que o número de transitores em um processador dobraria a cada dois anos. O que pode ser entendido como sinônimo da afirmação anterior.

Acontece que a Lei começa a demonstrar sinais de saturação. De 1970 ao ano 2000, a velocidade dos processadores passou de 740 KHz para 8 MHz, o que confirmaria a hipótese. Porém, a partir do ano 2000 até 2009 o que se viu foi um avanço menor, com velocidades de processadores variando de 1,3 GHz a 2,8 GHz, o que poderia indicar o declínio da Lei de Moore. Isso se observarmos apenas a velocidade.

Quando voltamos nossas atenções ao número de transitores, o avanço foi extraordinário, passando de 37,5 milhões (2000) para 904 milhões (2009). Por isso, para ser mais fiel ao que indica a Lei, é necessário observar o número de transitores e não apenas velocidade. Merece destaque o fato de que as unidades de processamento (CPU’s) até o ano 2000 estavam em um único núcleo. Hoje, entretanto, os computadores veem com CPU’s multi-core.

Assim, o que no ano 2000 representava 1,3 GHz de capacidade de processamento/velocidade, hoje em 2,8 GHz distribuídos em, normalmente, máquinas Quad Core, deveria ser multiplicado por quatro para que se pudesse chegar ao potencial total do PC, ou seja, 11,2 GHz de velocidade de potência.

A Lei de Moore então segue válida, mas está ficando para trás não por o mercado não conseguir manter a evolução dos processadores, mas por estar conseguindo avançar mais rápido do que se pensava.

Dica da PSafe: Verifique se o computador que você quer comprar tem CPU’s multi Core e multiplique pelo número de núcleos a velocidade de processamento para saber a capacidade total da sua máquina de desejo.

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